A Câmara de Louveira apresentou, na manhã desta quinta-feira, 10, um balanço das ações e atividades do Poder Legislativo em relação ao período de 100 dias de administração. O presidente da Casa, vereador Kaká Rodrigues (PL), destacou as dificuldades encontradas quando a Mesa Diretora assumiu o comando da Casa.

         Além de servidores e assessores, os vereadores Clayton Finamore (PSD), Fábio Borriero (Republicanos), Clóvis Faustino (MDB), Gilberto Piska (MDB) e Leandro Lourençon (Republicanos) acompanharam a apresentação.

             Os dados orçamentários foram descritos pela chefe de Divisão Orçamentária, Maria de Fátima Lisboa. O diretor geral da Câmara de Louveira, Gleison Lopes, destacou as principais dificuldades encontradas diante da redução orçamentária da Câmara, havendo, portanto, a necessidade de revisão geral dos contratos existentes.

            Em relação ao orçamento de 2024, houve uma redução da ordem de R$ 10 milhões no orçamento deste ano. Em janeiro, o orçamento da Casa está com déficit de R$ 3,5 milhões. Diante do quadro desafiador, a administração comandada pelo vereador Kaká Rodrigues observou que seriam necessárias tomar duras medidas. Foram realizadas diversas reuniões com os demais vereadores, explicando a situação. Com o apoio e a compreensão dos demais vereadores, a Câmara conseguiu renegociar os contratos do Legislativo, com redução de valores, serviços ou mesmo cancelamentos, impactando diretamente no cotidiano dos trabalhos dos vereadores e servidores. Nesse período, houve estudos para que adequação à atual realidade orçamentária.

            Diante das ações de austeridade e transparência, houve um realinhamento orçamentário, resultando num superávit de R$ 4,3 milhões. Nesse ponto, o presidente Kaká destacou a importância da colaboração dos servidores e do apoio de todos os vereadores, que compreenderam a situação e se dedicaram para suprir as necessidades emergenciais da Casa.

            Com a readequação orçamentária, a Câmara poderá, dentro das possibilidades financeiras, abrir a licitação de novos contratos com uma redução prevista da ordem de 40% e possibilitar melhores condições de atendimento às necessidades dos moradores.

(Fonte: Comunicação CML)